Profissionais brasileiros recomendam vacinação para prevenir transmissão da hepatite A e evitar complicações sérias, essenciais na saúde pública.
É fundamental conscientizar a população sobre a gravidade das hepatites virais. Prevenir a transmissão dessas doenças é essencial para reduzir o número de casos e suas complicações, como cirrose e câncer hepático. Os programas de vacinação e campanhas de conscientização desempenham um papel crucial na luta contra as hepatites virais.
Além disso, é importante ressaltar a importância de exames regulares para detectar precocemente possíveis problemas hepáticos. Através do diagnóstico precoce, é possível intervir a tempo e proporcionar um tratamento adequado para prevenir complicações mais graves. Cuidar da saúde do fígado é essencial para prevenir infecções hepáticas e garantir uma melhor qualidade de vida.
Importância do Diagnóstico e Prevenção das Hepatites Virais
As doenças hepáticas, como as hepatites virais, representam um sério problema de saúde pública no Brasil, apresentando gravidades variáveis e podendo levar a complicações sérias, como insuficiência hepática aguda, cirrose e carcinoma hepatocelular, especialmente associadas aos tipos B e C. Por outro lado, a hepatite D, mais comum na região Norte do país, afeta indivíduos já infectados com o vírus da hepatite B, enquanto a hepatite E, embora seja uma zoonose rara, também exige atenção.
É fundamental detectar precocemente a infecção pelos vírus das hepatites para um tratamento eficaz, já que a ausência de sintomas iniciais pode dificultar o diagnóstico precoce de muitos casos. Nesse sentido, os profissionais de saúde desempenham um papel crucial ao solicitar sorologias para as hepatites A, B e C, além de discutir a imunização para prevenção, em especial das hepatites A e B, quando não há marcadores das infecções.
A transmissão da hepatite A ocorre, por exemplo, pela via fecal-oral, enquanto para as hepatites B e C, o contato com sangue e fluidos corporais infectados representa um risco significativo. Até mesmo o sexo oral-anal pode contribuir para a disseminação da hepatite A, reforçando a importância de práticas sexuais seguras na prevenção dessas infecções.
No que diz respeito à imunização, o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) garante a vacinação contra hepatite A no SUS, com dose única, sendo indicada para crianças com idade entre 15 meses e cinco anos incompletos. Já a vacinação contra hepatite B é iniciada nas primeiras 12 a 24 horas de vida, seguida por doses nos meses subsequentes, independentemente da idade do indivíduo.
Durante a fase aguda, os sintomas das hepatites virais podem se manifestar de forma inespecífica, com quadros semelhantes a outras infecções virais. No entanto, a presença de icterícia, colúria e acolia fecal pode indicar um quadro mais característico dessas doenças hepáticas. Casos crônicos, por sua vez, exigem um monitoramento constante devido ao risco de evolução para cirrose hepática ou carcinoma hepatocelular.
Para um diagnóstico preciso, é essencial realizar uma análise laboratorial detalhada, incluindo marcadores de lesão hepática e específicos virais, descartando outras possíveis causas de hepatites, como infecções bacterianas, autoimunes, intoxicação por substâncias ou medicamentos.
Em síntese, a prevenção e o diagnóstico precoce das hepatites virais demandam uma abordagem abrangente, envolvendo imunização, educação em saúde, práticas de higiene adequadas e acesso a testes laboratoriais eficazes. A implementação dessas estratégias é fundamental para reduzir a incidência dessas infecções e melhorar a saúde hepática da população.
Fonte: @ Veja Abril
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